Em junho de 1989, Dimenstein publica na Folha uma série de reportagens sobre desvios de dinheiro no ministério das relações exteriores, ao se deparar com informantes que não podiam revelar suas fontes, o jornalista resolve escrever um livro reportagem contando dos bastidores do Itamaraty e preservando suas fontes.
O processo de escrita do livro, segundo Dimenstein o possibilitou aprofundar o papel das personagens como diria em e A Aventura da Reportagem “Ao transformar em livro alguns desses trabalhos como Conexão Cabo Frio e A República dos Padrinhos queria aprofundar o papel de cada personagem, detalhando seu perfil psicológico, agora livre da pressão do tempo, ou seja, do “fechamento”diário de cada edição do jornal e do espaço reduzido das matérias.”