Em um processo de escrita orientada pelo jornalista Gilberto Dimenstein, o jovem periférico Gilvã Mendes escreve sobre seu amor pela literatura e as possibilidades de transformação do mundo começando por si mesmo.
Esse livro é a história de um amor quase impossível entre um jovem e a poesia. Um amor tão forte e avassalador que superou barreiras – a começar por uma barreira feita de duas rodas. Vítima de paralisia cerebral e preso a uma cadeira de rodas, com dificuldades de falar e até de movimentar os dedo. A discriminação fez com que demorasse a ser aceito na escola. Seu refúgio e seu horizonte estavam na escrita, onde aprendeu a voar – e voar tão alto que virou escritor. ‘Queria brincar de mudar meu destino’ mostra como o prazer da palavra, essa encantada brincadeira de descobrir e mudar o mundo pela expressão, abriu possibilidades entre tantas impossibilidades. Só mesmo uma grande paixão para fazer uma cadeira de rodas voar.